(…) belo como a Primavera, agradável como o Verão,
pródigo como o Outono e terrível como o Inverno.
Quão pouco valor têm os maiores serviços prestados
aos poderosos quando, depois, se lhes nega o apoio nas suas paixões.
Consideram a fraude um crime mais grave que o roubo.
Alegam que, com cuidado, vigilância e uma inteligência comum, os bens de uma
pessoa podem salvaguardar-se dos ladrões; mas que a honestidade não tem defesa
possível perante uma astúcia superior.
A ausência de virtudes morais não pode ser
recompensada pelas superiores capacidades do intelecto, é até perigoso certos
cargos a pessoas só assim qualificadas.
Os erros cometidos por ignorância, mas com boa
intenção, nunca são tão nefastos ao bem público como as acções praticadas por
um homem cujas inclinações o levam à corrupção e dispondo de capacidades para
manobrar, multiplicar e encobrir as suas desonestidades.
Aquele que retribui ao seu benfeitor com o mal, tem
de ser, necessariamente, inimigo do resto da humanidade, à qual não deve
favores.
A boa esposa deve ser sempre uma companheira
interessante e agradável, porque não se é eternamente jovem.
Nada há de mais injusto que pessoas, na
subserviência de todos os seus apetites, ponham as crianças neste mundo e
abandonem aos outros o encargo de as sustentar.
Não existe grande ou pequeno, senão em comparação.
(…) a parte menos honrosa do meu corpo.
(…) desejando saber se senhores tão zelosos não
teriam, antes, em vista a possibilidade
de se reembolsarem dos trabalhos e incómodos por que passavam, sacrificando o
bem público aos desígnios de um príncipe fraco e vicioso, assistido por um
ministro corrompido.
(… ) como é que um reino suportava a administração
dos seus bens como se tratasse de um empreendimento particular?
A ignorância, a frivolidade e o vício, são os
ingredientes mais adequados para a qualificação do legislador.
As leis são melhor explicadas, interpretadas e
aplicadas por aqueles cujo interesse e habilidade está em pervertê-las,
confundi-las e iludi-las.
(…) se nós eramos governados pelos nossos
representantes e com o nosso consentimento, não compreendia quem nós receávamos
ou contra quem nos queríamos bater (…) não posso deixar de concluir que os teus
compatriotas constituem a mais perniciosa raça de vermes odiosos que a
natureza jamais permitiu que rastejassem
na superfície da Terra.
Declarou ter abominação e desprezo por todo o
“mistério”, “subtileza” e “intriga”, tanto num príncipe como num ministro. Não
percebia o que eu queria dizer com “segredos de Estado”, quando não se tratava
de um inimigo ou alguma nação rival.
Quem quer que conseguisse fazer nascer duas espigas
de trigo onde antes apenas nascia um era mais digno de humanidade e teria
prestado um serviço mais essencial ao seu país que toda a raça de políticos
juntos.
Quão diminuto, desprezível e indefeso animal é o
homem na sua natureza própria (…). Acrescentava que a natureza degenerara
nestas últimas épocas de decadência do mundo, conseguindo agora apenas produzir
pequenos abortos, comparados com os seres dos tempos primitivos.
Não podia deixar de reflectir acerca desta moral
universal que conduz toda a gente a queixar-se das forças da natureza,
exagerando as fraquezas próprias.
(…) durante muitas eras foram atormentados pelo
mesmo mal a que toda a raça humana é atreita: a nobreza que luta pelo poder, o
povo pela liberdade e o rei por um domínio absoluto.
A verdade sempre impressionou espíritos racionais.
Há que considerar que os caprichos das mulheres não
são limitados pelo clima ou nação e que elas são muito mais parecidas umas às
outras do que vulgarmente se crê.
(…) e sabem bem quão instável é a posição de
favorito.
Propunham (…) que se ensinasse os ministros a terem
sempre em vista o bem comum; para que se recompensasse o mérito, o talento e os
serviços eminentes; para que se instruísse os príncipes a reconhecerem o seu
verdadeiro interesse, identificando-o com o do seu povo; para que vários
lugares públicos se escolhessem as pessoas verdadeiramente capazes de os
exercer; e muitas outras quimeras impossíveis, que jamais inspiraram os homens.
Não existe nada, por mais absurdo e irracional, que
não tenha sido tomado como verdadeiro.
Havia um doutor de espírito muito engenhoso, que
parecia possuir a fundo o conhecimento de toda a natureza e arte de governar.
Esta ilustre pessoa dedicara ultimamente os seus estudos na descoberta dos
remédios eficazes para todas as doenças e corrupções a que as várias
repartições de administração pública estão sujeitas, graças aos vícios e
enfermidades daqueles que governam, assim como à libertinagem daqueles que é
suposto obedecerem. E assim, uma vez que todos os escritores e filósofos estão
de acordo em como existe uma estreita
semelhança universal entre o corpo natural e o corpo político, não se
tornará por de mais evidente que a saúde de ambos deva ser preservada e as suas
maleitas tratadas segundo os mesmos métodos? É um facto admitido por todos que
os senados e conselhos de Estado são efervescentes e outros igualmente
mórbidos; por doenças de cabeça e, sobretudo, de coração; por fortes convulsões
e atrozes contracções dos nervos e tendões em ambas as mãos, especialmente na
direita; por má disposição, flato, vertigens, delírios; por tumores
escrofulosos inchados de matéria purulenta e fétida; por apetites caninos e
indigestões… Perante isto, esse tal médico propunha que, cada vez que um senado
se reunisse, fosse permitida, durante as três primeiras sessões de trabalho, a
presença de determinados médicos, que no fim de cada uma tomariam o pulso aos
senadores, para, depois de maduramente terem considerado e estudado a natureza
dos vários males e os seus métodos de cura, numa quarta sessão voltarem
acompanhados dos seus farmacêuticos com os remédios adequados, e, antes que os
membros do senado retomassem os seus lugares, administrar-lhes-iam os
respectivos lenitivos, aperitivos, abstersivos, corrosivos, restringentes,
paliativos, laxativos, cefalálgicos, ictéricos, apoflegmáticos e acústicos,
conforme as várias doenças a debelar. E, segundo os resultados obtidos, estes
remédios seriam repetidos, alterados, ou omitidos na reunião seguinte do
senado.
A execução
deste projecto (….) teria grande utilidade na resolução dos assuntos prementes
naqueles países em que os senados partilham do poder legislativo, pois
condicionaria a unanimidade, abreviaria as polémicas, abriria algumas bocas que
agora se mantêm fechadas e fecharia muitas outras que estão permanentemente abertas,
refrearia a petulância dos jovens e corrigiria a teimosia dos velhos,
despertaria os estúpidos e desanimaria os insolentes.
E porque todos se queixam de pouca e fraca
memória (…) propunha que quem quer que fosse recebido por um primeiro-ministro
fizesse da forma mais breve possível a exposição do assunto que vinha a tratar
e, quando fosse a sair, desse ao dito ministro um piparote no nariz ou um murro
na barriga, lhe pisasse os calos ou puxasse repetidas vezes as orelhas, lhe
espetasse um alfinete no fundo das costas ou lhe beliscasse os braços, para
evitar esquecimentos. E, caso fosse necessário, aconselhava que em cada
audiência concedida repetisse a mesma operação, até o seu pedido ser satisfeito
ou definitivamente recusado.
(…) todo o senador
importante, depois de ter emitido a sua opinião e alegado a sua defesa devia
ser obrigado a dar o seu voto contra, pois, se procedesse assim, o resultado
contribuiria infalivelmente para o bem público.
Assisti a uma discussão deveras acesa,
entre dois professores, sobre quais os métodos mais úteis e eficazes de
extorquir dinheiro sem que a pessoa o sinta:
O primeiro sustentava que o método mais
justo consistia em fazer incidir determinado imposto sobre vícios e disparates
cometidos pelos homens, devendo a taxa individual ser determinada com justiça
por um júri composto pelos vizinhos de cada um;
O segundo defendia uma opinião
literalmente oposta, de que deviam estar sujeitas a imposto aquelas qualidades
físicas e intelectuais, pelas quais os homens se avaliam a eles próprios, sendo
o montante determinado segundo os vários graus de superioridade, decisão esta
que era inteiramente deixada ao livre arbítrio de cada um.
O imposto mais elevado incidiria nos homens que se destacassem como favoritos
do belo sexo, devendo o seu montante ser determinado pelo número e natureza dos
favores que lhes eram concedidos, os quais eles estavam autorizados a
testemunhar. O talento, o valor e a cortesia estariam de igual modo sujeitos a
contribuições elevadas, sendo aqui também o próprio indivíduo quem apresentaria
uma relação das suas posses neste capítulo. Enquanto isso, a honra, a
justiça, a sabedoria e a cultura seriam isentas de qualquer taxa, pois são elas
qualidades de espécie tão rara que
ninguém as atribuiria ao seu vizinho ou encontrava em si próprio.
Quanto às
mulheres, as contribuições a pagar recairiam sobre a sua beleza e arte no
vestir, que gozavam o mesmo privilégio dos homens, pois seriam elas próprias
quem as determinariam. Porém, a constância, a castidade, o bom senso e o
carácter não eram apreçados sequer, pois não compensariam o incómodo de os
cobrar.
Um outro professor (…) aconselhava os grandes homens
de Estado a indagarem sobre o alimento de todas as pessoas suspeitas de
possíveis tramas e conspirações contra o Governo; as suas horas das refeições,
para que lado se deitavam e a mão de que se serviam para limpar o traseiro. Em
seguida após um exame minucioso dos seus excrementos, da sua cor, cheiro, gosto
e consistência, se apresentava restos de alimento ingerido ou se a digestão
tinha sido perfeita, formar-se-ia uma ideia sobre os seus pensamentos e
desígnios, pois em nenhum outro lugar se está mais concentrado, pensativo e
decidido que na retrete.
Enchi a vista com as imagens dos justiceiros derrubando
os tiranos e usurpadores e a dos libertadores das nações oprimidas e
injuriadas.
Fiquei, sobretudo, desconsolado com a história
moderna, pois (…) vim a descobrir como o mundo fora enganado por escritores
prostituídos, que atribuíram os maiores empreendimentos guerreiros a cobardes,
as decisões mais sensatas a idiotas, a sinceridade a lisonjeiros, a virtude a
traidores, a piedade aos ateus, a castidade aos corruptos e imorais e a verdade
aos denunciantes. Quantas não foram as pessoas de carácter e inocentes
condenadas à morte e ao exílio pela influência funesta dos ministros importantes
sobre depravados juízes e pela maldade dos partidos. Quantos não foram os
vilãos chamados a ocupar os cargos mais elevados de confiança, poder, dignidade
e benefício. Até que ponto alcoviteiras, prostitutas, proxenetas, parasitas e
bobos não influíram nos destinos das cortes e decisões dos senados e conselhos.
Que
opinião tão reles eu não formei da sabedoria e integridades humanas, depois de
ficar perfeitamente elucidado sobre as origens
e motivos das grandes iniciativas e revoluções no mundo e sobre os
desprezíveis acidentes a que devem o seu sucesso.
(…) descobri
também a patifaria e a ignorância daqueles que, almejando o sensacionalismo,
pretendem escrever “anedotas” e história confidencial; que enviam tantos reis para o outro mundo com
uma pitada de veneno; que transcrevem a conversa entre um príncipe e o seu
primeiro-ministro, a que ninguém assistiu; que desvendam os pensamentos e
conteúdos das papelarias de embaixadores e secretários de Estado; e que têm a
infelicidade de estar sempre enganados.
(…) descobri as causas verdadeiras de muitos dos
grandes acontecimentos que surpreenderam o mundo, de como uma prostituta
consegue manobrar alguém nos bastidores, como esse alguém vai influenciar um
conselho e como um conselho interfere num senado. Um general confessou na minha
presença que alcançara uma vitória puramente por cobardia e má orientação,
enquanto outro, um almirante, por estupidez, derrotara o inimigo a quem
pretendia entregar traiçoeiramente a sua armada. Três reis, pelo menos,
afirmaram perante mim que durante os seus reinados nunca concederam privilégios
especiais a alguém de merecimento, a não ser por erro ou traição de algum
ministro em quem confiavam; e que nunca o fariam, pois, que o trono não poderia
sobreviver sem a corrupção e que aquele temperamento positivo, confiante e
empreendedor que a virtude infunde no homem constituía um entrave constante na
administração pública.
Todos os novos sistemas da natureza não passam de
novas modas, que, como tal, variam de época para época; e que mesmo aqueles que
os pretendem demonstrar por meio de princípios matemáticos apenas causam
sensação durante um certo período de tempo, sendo regalados ao esquecimento
quando assim se decide.
A vida eterna era um desejo universal, inerente à
humanidade (…), mas como suportar essa
mesmo eternidade sob as condições desvantajosas que a idade habitualmente
acarreta (…) as doenças, tornarem-se rabugentos, avarentos, taciturnos, vãos, (…) invejosos e desejosos de paixões
impossíveis. Os principais alvos da inveja, os jovens e os que morrem de
velhice. Quanto aos primeiros, por exclusão de toda a possibilidade de prazer;
quanto aos segundos, por não se poder, finalmente, descansar em repouso.
(…) quais as causas ou motivos habituais que levam
um país a declarar guerra a outro. Respondi-lhe que eram inumeráveis e lhe
apontaria, apenas as principais. Provinham, por vezes, da ambição dos
príncipes, que não se contentavam com as terras e o povo que tinham para
governar; e outras vezes de corrupção dos ministros, que, provocando a guerra,
procuravam por este meio abafar o descontentamento dos súbditos pela sua
perniciosa administração. A diferença de opiniões causara, também, milhões de
vidas; como, por exemplo, se a “carne” era “pão” , ou o “pão” a “carne”; se
“assobiar” construía “vício” ou “virtude”; se a cor mais adequada para um
casaco seria o “preto”, o “branco”, o “vermelho” ou o “cinzento” (…) e muitas
outras divergências do género. Disse-lhe, ainda, serem as guerras mais
terríveis e sanguinolentas, e de maior duração, exactamente aquelas que tinham
por base uma diferença de opinião, geralmente sobre coisas sem importância.
Acontece,
por vezes, dois príncipes guerrearem-se para decidir qual dos dois se há-de
apoderar dos domínios de um terceiro, a que nem um nem outro tem direito.
Outras vezes é um príncipe que declara guerra a outro com receio que o outro
lhe declare a ele. Entra-se, também, em guerra ou porque o inimigo é “forte” ou
porque é “fraco” de mais. Do mesmo modo , vizinhos nossos “querem” coisas que
nós “temos”, ou “têm” coisas que nós “queremos”, e ambos lutamos, até que eles
nos tirem o que é nosso ou nos dêem o que é deles. Outro motivo importante para
levar a guerra a um país estrangeiro é vê-lo assolado pela fome, devastado pela
peste, ou enfraquecido pelas lutas internas. Justifica-se , também, entrar em
guerra com o nosso vizinho mais próximo quando uma das suas cidades tenha boa
situação estratégica ou porque uma faixa do seu território traria mais
consolidação aos nossos domínios. Se um príncipe volta as suas forças contra a
nação, cujo povo é pobre e ignorante, ele pode, de modo a civiliza-los e a
tirá-los da barbárie em que vivem. É prática muito real, distinta e frequente,
quando um príncipe requer a ajuda de outro contra um invasão, esse outro, após
ter posto em fuga o invasor, apoderar-se ele próprio dos domínios, matando,
encarcerando ou banindo o príncipe que ele veio ajudar. Os laços de sangue, ou por
casamento, são causa suficiente para a guerra entre príncipes; e quanto mais
chegado é o parentesco maior é a sua disposição para se guerrearem. As nações
“pobres” é porque têm “fome”, as “ricas”, porque são “orgulhosas”; e, se há
pessoas quezilentas, é a esfomeada ou a orgulhosa. Por tudo isto, o ofício de
“guerreiro” é o mais considerado de todos os outros; e ser “guerreiro” é matar,
por contrato, a sangue-frio, o maior número possível da sua espécie.
(…) mas ele continuava sem perceber como a lei, que
fora instituída para o bem de todos os homens, poderia trazer ruina a algum.
(…) Contei-lhe que havia entre nós uma determinada classe de homens, instruídos
desde jovens na arte de provar por
palavras que “branco” era “preto” e “preto” era “branco”, consoante o que se
lhes paga; (…) o que, se for feito com habilidade, convencerá os juízes.
Estes juízes são pessoas designadas para decidir (…)
são já idosos e anseiam acima de tudo pelo seu sossego. E vêem-se numa fatal
necessidade de favorecer a fraude, o perjúrio e a opressão.
Faz esta sociedade uso de uma linguagem muito
peculiar, tanto no fraseado como no modo de expressão, de compreensão
impossível para o profano. Nela estão escritas todas as suas leis, que eles têm
tido um cuidado especial em multiplicar, e com ela lançam a confusão entre a
verdade e a mentira, o bem e o mal. Não é de estranhar que, passados dez, vinte
ou trinta anos, chegarem finalmente a uma conclusão.
(…) não percebia que motivos levavam tal raça de
advogados a esfalfar-se para a sua admissão numa confraria de injustiça, pela
qual apenas iam causar dano aos seus semelhantes.
Os ricos gozavam do fruto do trabalho dos pobres, os
quais existiam na proporção de um para mil. E a maioria do nosso povo vivia
miseravelmente, trabalhando de sol a sol e ganhando um mínimo, para uns tantos
privilegiados viverem abastados.
Um primeiro-ministro era uma criatura isenta de
sentimentos (…) Nenhuma outra paixão o movia, senão um violento desejo pelas
riquezas, poder e títulos. As suas palavras eram abundantes, não exprimindo,
porém, o que verdadeiramente lhe ia no pensamento; dizia “verdades” disfarçadas
de “mentiras” e “mentiras” a ser tomadas por verdade (…) E não há nada pior que
receber uma “promessa”, especialmente quando esta é confirmada por juramento, depois do que a única solução sensata é uma
pessoa retirar-se de vez e perder todas as esperanças (políticas).
(…) e por último, dispõem de um recurso designado
por “acto de imunidade”, pelo qual se vêem livres de quaisquer ajustes de contas,
retirando-se, em seguida, da vida pública, carregados dos frutos da sua
pilhagem à nação.
O verdadeiro fidalgo, de sangue realmente nobre,
distingue-se pelo seu corpo descarnado e doentio, a expressão tristonha e
lânguida e a cor macilenta, pelo que, quando algum tem a desgraça de aparentar
um rosto saudável e robusto, logo se suspeita de ser filho de um criado ou
cocheiro.
Nos nossos “tribunais de justiça” não se dá por
finda uma causa sem que um e outro tenham perdido tudo o que possuíam.
Colocava o entendimento humano num plano inferior ao
da sagacidade no cão vulgar, que tem tino suficiente para distinguir e seguir o
ladrar do “cão mais habilidoso da matilha”, sem nunca se enganar.
Os rudimentos da “lascívia”, “coquetismo”, “crítica”
e “escândalo” existem por instinto na mulher.
Numa reunião de pessoas, uma pequena pausa de
silêncio é salutar para a conversa que se mantém, pois durante este intervalo
surgem no espírito novas ideias que vão estimular e dar seguimento ao que
anteriormente se disse.
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