(…)E não
convém impetrar injustiça por parte dos justos. Impetrar dos injustos justiça,
por sua vez, é falta de juízo, uma vez que os injustos ignoram a justiça e nem
se atêm a ela.
(…)Este faz
uma coisa que as pessoas geralmente não costumam fazer: ele sabe o que merece.
(…) ele vai
receber-me, que estou a chegar, com uma hospitalidade de punhos!
Quando o
supremo general não está junto de seu exército, faz-se mais rapidamente o que
não tem utilidade ser feito do que o que é necessário ser feito
Na vida e no
passar dos anos, não é coisa bem pequena o prazer em comparação com o que é
desagradável? Assim foi programado cada aspecto da vida humana, assim é a
vontade dos deuses: que a tristeza, tal como uma companheira, acompanhe o
prazer; se algo de bom cabe a alguém,
isso não acontece sem que haja ali inconvenientes e mais males. Pois agora eu experimento
isso pessoalmente e o sei por mim própria, a quem o prazer foi dado por pouco
tempo; somente durante uma noite tive a possibilidade de ver meu marido. Mas
repentinamente ele partiu daqui, para longe de mim, antes de amanhecer. Agora
parece que estou sozinha aqui, porque ele, que eu amo acima de todos, está
ausente daqui. Obtive mais infelicidade com a partida de meu marido que prazer com sua
chegada.
A virtude é
uma excelente recompensa; a virtude é realmente superior a todas as coisas.
Liberdade, segurança, vida, bens e antepassados, pátria e filhos são por ela
protegidos, bem guardados. A virtude tem tudo em si; quem tem o controle de sua
virtude tem todos os bens perto de si.
Com as
palavras é que você é virtuosa!
Com o passar
dos anos, muitas coisas acontecem para os homens deste modo: conseguem-se
prazeres, conseguem-se depois misérias; sobrevêm discórdias, fazem depois as
pazes.
Na verdade,
tendo tais discórdias por acaso ocorrido, se as pessoas depois fazem as pazes,
há entre elas duas vezes mais amor que antes!
tradução do Anfitrião plautino Lilian Nunes da Costa
Editora Mercado de Letras quanto a
agência de fomento FAPESP
Editora Mercado de Letras quanto a
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEu sugeriria ao autor do blog referenciar os textos citados: indicar os versos/parágrafos/capítulos do original em grego/latim/língua moderna, bem como a autoria da tradução. Essa minha tradução do Anfitrião plautino está publicada, tanto a Editora Mercado de Letras quanto a agência de fomento FAPESP exigem os devidos créditos.
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